Mais tarde as camionetas da Arboricultora iam até à Garage Lys, na Rua da Palma e depois até à Rua Antero de Quental, transversal da Avenida Almirante Reis, junto ao Intendente.
A ARBORICULTORA teve origem na actividade de dois empresários de Caneças, Policarpo Domingos Pedroso e o cunhado Francisco dos Santos Paisana, que exploravam uma carreira entre Caneças e o Lumiar. Mas a sua actividade principal era então a comercialização de árvores de fruto, arranjo de jardins e a distribuição da água de Caneças, da Fonte dos Castanheiros, em bilhas de barro. No sítio da Associação dos Amigos de Caneças é possível obter outras informações sobre estas actividades.
[Autocarros 75 e 77, imagem da Associação dos Amigos dos Autocarros]
Horário e Preçário em vigor em 1971, entre Montemor (R. da Saudade) e Lisboa (Rua Antero de Quental, 5-7, na zona do Intendente).
Nesse tempo, este percurso podia fazer-se em apenas 40 minutos e custava 6$50 (seis escudos e cinquenta centavos).
Emblema usado pelos motoristas da Arboricultora no chapéu
[foto cedida por Carlos Caria]
Autocarro nº 14, em 1949
Autocarro nº 21
Autocarro da Arboricultora em Entre Campos
[Documentos cedidos por Policarpo Paisana, proprietário da ARBORICULTORA]
Por iniciativa de um grupo de pais de Montemor junto da Arboricultora foi criado em Dezembro de 1963, um cartão de estudante, que ilustra a função social desta empresa privada.
Em 1963, um bilhete entre Montemor e Lisboa, custava 4$40 e 2$20 para estudantes.
[Colaboração de Luísa Gonçalves]
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